segunda-feira, 7 de maio de 2012

Viagens de Avião s/ Palminhas

E Pronto pessoas pálidas, já cá estou a Viagem a Cabo Verde correu e começou bem, fomos colocados num um avião onde viajaram todas as crianças do País, daquelas que berram durante 4 horas seguidas, dão pontapés nas cadeiras e emanam aquele cheiro característico a cocó na fralda, foi muito agradável. Ainda pensei que se tinham enganado e que o destino da viagem era Elvas, mas não estava lá o Carlos Cruz e o Piloto não era o Bibi, fiquei mais descansado. É que para eles era a viagem de sonho.

Devo dizer que após suave aterragem, fui das pessoas que não bateu as palmas da praxe, primeiro porque estava a usar uma mão para tirar macacos do nariz e como é óbvio não ia parar, eu cá quando começo a fazer limpezas só paro quando está tudo num brinco, e segundo porque nunca percebi o motivo das palminhas no final da viagem.

Dizem vocês cheios de firmeza “Batesse palmas, porque O Sr. Piloto nos trouxe a salvo”. Ai então é assim? Eu até hoje pensava que as pessoas batiam palmas porque simplesmente eram atrasadas mentais, porque não cabe na cabeça de ninguém, ter o trabalho de tirar a mão de dentro das calças para bater palminhas a um tipo que só faz o seu trabalho.

Então porque é que não batem palmas ao Condutor da Carris quando vos deixa ali no Martim Moniz? Ou aos senhores do Metro ou dos Barcos? Hum? Uma Viagem de (auto)carro não é perigosa é?

Fiquem sabendo que os condutores destes transportes também tem coração e ninguém lhes diz, “obrigado por me deixar no meu destino sã e salvo” quanto mais dar-lhes a honra de uma salva de palmas… Quanto muito levam um minuto ou mais de silêncio.

Depois admiram-se que muitos taxistas que ai andam sejam umas bestas, esses sim andam ali a evitar verdadeiros perigos na estrada, só conduzem quando apresentam uma taxa de alcoolemia abaixo dos 2.0, e onde está o vosso agradecimento? Nem sequer um estalar de dedos nem nada...

Enfim, já passou…

De resto correu tudo bem, não vou contar pormenores porque não sou a pipoca mais doce e porque não têm mesmo nada a ver com isso.

Aproveito para agradecer ao Povo Cabo Verdiano a simpatia e a forma como recebe e aceita os Portugueses como irmãos!

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