quinta-feira, 10 de maio de 2012

Funeral à Benfica

Andava eu a ler o Jornal Diário de Noticias, e subitamente saltou-me o seguinte titulo à vista que até ia vazando um olho: “Hino do Benfica já pode ser tocado em funerais.”

Através do acordo entre o SL Benfica e a Agencia Funerária Servilusa, a expressão “Benfica até morrer” passou a ter ainda mais sentido!

Se é Sócio e doente pelo SL Benfica, vive os jogos com tanta intensidade que até parece que vai falecer, então não se preocupe! O Céu onde está o Jesus e a Rosalina Ribeiro pode não estar à sua espera, mas se falecer na qualidade de sócio do Benfica terá um fantástico desconto 12,5% no serviço Funerário e inúmeras vantagens!

Já pode ter o funeral com que sempre sonhou, quase tão grande como o salário do Jorge Jesus, que contribuiu para um enfarte no miocárdio e consequentemente o seu falecimento. Eu acho que culpa não é dele, é do Emerson.

Podem também adornar a Urna com símbolos do Clube, pinta-la de vermelho etc.. o que irá permitir ao Benfiquista um enterro quase tão personalizado como o da Lili Caneças, que ainda não faleceu, mas quando morrer vai-se reciclar aquele plástico todo que têm na cara, e de certeza que vai dar para oferecer uns brindes como se faz nos casamentos.

Calma que ainda não é tudo, os familiares e amigos do falecido Benfiquista vão poder velar o seu corpo em decomposição ao som do deprimente Hino do Benfica: “Serrrrr Benfiquistaaaaaa é ter na Almaaaa (…)“, assim garante que vai haver choro e não precisa de gastar dinheiro nas carpideiras!

Na minha opinião o Benfica devia era comprar a Maternidade Alfredo da Costa, para que o Hino do Benfica seja também tocado nos nascimentos. Assim a expressão "Benfica desde pequenino" também teria mais sentido. Podiam também personalizar os bebés através da gravação de símbologia alusiva ao Benfica com ferros quentes, que é para evitar que no futuro virem a casaca, no fundo é um projeto de fidelização do adepto. 

A segunda versão deste atrativo “pack” envolve um encontro com o Eusébio no Céu, que por questões operacionais ainda não é possível.

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