sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Um tiro na castidade


Então o Papa acabou, acabou a relação com Deus. Felizmente terminou tudo na boa. O Papa vai manter o nome de Bento – já não tem condições para estar longas horas à espera na loja do cidadão do Vaticano, para alterar o nome aos documentos todos –  vai ficar também com o cachucho de ouro e com o Papa mobile que dá jeito para levar os miúdos ao colégio.

Deus não se queixou, sabem como ele é, um pacato nunca diz nada, está sempre na boa, no seu canto a provocar intempéries, e a dar cancro a crianças, para castigar os seus Pais infiéis.

Ao menos esta separação correu melhor que a do Pistorius, que deu um tiro à namorada quando ela lhe disse que a relação deles não tinha pernas para andar, e que queria namorar um gajo com os pés bem assentes na terra. Existem gajos assim, que não suportam ser despeitados por uma gaja.

Voltando ao assunto do Papa, acho que esta história está muito mal contada. “Ah estou cansado e não tenho mais condições físicas para o trabalho”. Cá para mim o Papa, apaixonou-se por uma velhota que encontrou no Bingo, e agora só quer viver uma linda, e curta história de amor. Ou então andou a desviar o dinheiro do Vaticano para ajudar os pobres. Isso não se faz.

A cadeira do Santo Padre está vaga. Os fieis querem um Papa mais novo, de mente aberta e de um Pais de terceiro mundo, como Portugal. Relvas quando era puto andou na catequese, e isso é mais do que necessário para lhe dar equivalência a Papa. Ele faz cá falta, mas creio que o podemos dispensar.

Bom é só isto, que foi conversa claramente para encher chouriços. Só para avisar que hoje vou à missa das 19horas, pôr 2€ no cesto e pedir fatura em nome do Pedro Passos Coelho, só para achincalhar. 

Aii a minha vida!!


Já recebi o salário deste mês. Quando olhei para o saldo da minha conta bancária, liguei para os recursos humanos para saber se tinha sido despedido, porque o salario mais parecia um subsidio de desemprego.

É mesmo assim está certo, não sei como é que os meninos lindos deste Governo vivem as suas vidas lá em casa. Mas assim é dificil viver. 

Das duas uma, ou estes gajos não tem a mínima noção do que é viver abaixo, do que já é abaixo das possibilidades. Ou lá em casa só comem enlatados, usam forno a lenha e fazem as contas à luz das velas. 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O efeito borboleta de tomar no cú

Epá têm acontecido tantas coisas boas, passiveis de serem transformadas num bom post de pseudo-humor, e eu ainda não comentei sobre nada. Pois é, continuo sem tempo para escrever, e parece que o meu espirito critico está doente. Deve ter ido à festa de Carnaval desfilar semi-nu com a Fanny e ficou com uma pneumonia, portanto não se admirem que o final desta “história” seja uma merda.

Bom… parece que o Bagão Félix, Gentil Martins e João César das Neves, saíram do clube dos homofóbicos de propósito para serem os primeiros cavalheiros, aristocratas, machões a assinar uma petição contra o casamento homossexual e o abordo, de nome "Defender o Futuro”.

Segundo estas almas iluminadas, estas duas leis "têm vindo a corroer o tecido social do país”.

Ao que parece, quando um casal do mesmo sexo se decide casar, a fatura do BPN aumenta e o Oliveira e Costa vai ficando isento de culpas, é o efeito borboleta, por cada união de duas pessoas crescidas, donas do seu nariz, vão 5 pessoas para o desemprego. Desde que esta lei foi aprovada, apareceram do nada quase 1 milhão de Portugueses desempregados. E a culpa é de quem? Pumba, é dos homossexuais que mexem com as pessoas, obrigando-as a tornarem-se corruptas, incompetentes, etc e tal...

Assim à vista desarmada, é difícil de perceber onde é que um aborto afeta a nossa economia. Mas eu explico… uma mulher que engravida após ter sido abusada sexualmente, não pode abortar, porque pode estar para dar à luz uma criança que pode muito bem vir a ser o novo messias, o salvador de Portugal, tipo um D. Sebastião reencarnado. No limite, é mais uma para entregar na casa pia.

Atenção que esta petição até poderia fazer sentido, se fosse escrita no tempo em que o Marquês de Pombal era vivo, quando as pessoas eram estupidas. Ah, se calhar também fazia sentido, depois do Francisco José Viegas ter escrito que iria mandar um fiscal da Autoridade Tributária e Aduaneira tomar no cu, se tivesse de ser fiscalizado à porta de um estabelecimento.

Sabem como é… para o País avançar é preciso faturar, se os fiscais decidirem todos ir tomar no cú, assim não vamos lá.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Oh Ulrich... vai-te f*der está bem?

Fernando Ulrich, depois do “Ai aguenta, aguenta!” voltou a fazer das suas, e confirmou as minhas suspeitas de que ele é o ser humano mais desprezível de Portugal e talvez do mundo.

Ao que parece, Ulrich não entende o descontentamento das pessoas em geral, que foram diminuídas em vez de aumentadas. Parece não entender o porquê de tanto descontentamento com o Governo. Talvez por ser fã de Tomás Taveira, voltou a reforçar o “Ai Aguenta, aguenta, pronto, já está, aguenta, todo lá dentro no bolso do Nandinho”.

Às tantas quando estava numa conferencia de imprensa, para comunicar os resultados do BPI, vira-se todo “confiançudo” e diz: "Se os gregos aguentam uma queda do PIB de 25% os portugueses não aguentariam porquê? Somo todos iguais, ou não?".

Epá, se calhar não, não somos todos iguais. Acho eu, porque quando o BPI não “Aguentou”, teve acesso a uma recapitalização com participação de dinheiros do estado (o nosso dinheiro) com condições muito jeitosas.

Eu não percebo muito de economia e finanças, mas acho que estamos em situações bem desiguais, não sei, porque ainda não fui ver o meu extrato bancário para confirmar se tive lucros na ordem dos 250 milhões de euros, à pala de juros elevados pela cobrança de empréstimos que fiz com dinheiro obtido através de financiamentos baratinhos.

Não, por acaso não tive lucros, confirmei agora, que chatice queria levar a minha mulher a passear.

Ainda de trombas, e desta com um ar de Marques de Pombal inchado diz: "Se você andar aí na rua e infelizmente encontramos pessoas que são sem-abrigo, isso não lhe pode acontecer a si ou a mim porquê? Isso também nos pode acontecer (…)E se aquelas pessoas que nós vemos ali na rua, naquela situação e a sofrer tanto aguentam porque é que nós não aguentamos? Parece-me uma coisa absolutamente evidente"
Claro que pode acontecer, é bastante provável. Para se perceber melhor, podemos pegar no exemplo que nos deu dos sem-abrigo, que tiveram de aguentar. Tiveram de aguentar-se à bonboca, e devolveram as suas casas ao banco (BPI p/ Ex.), foram morar para a rua, onde continuam a aguentar.

Portanto, este ser humano desprezível (Ulrich), acha que sobreviver é mais do que suficiente, e já gozamos! Felizmente ainda dá para aproveitar os restos de comida, que vão parar ao caixote do lixo das famílias que não comeram tudo o que o banco alimentar lhes deu.

Só para terminar, acho muito pouco provável que o Sr. Ulrich venha a ser um sem-abrigo, afinal tem sempre as nossas casas para viver. Só se vender tudo para comprar droga, como um vizinho meu lá das Paivas.

Ele é assim todo mauzinho, mas no fundo, no fundo, adora gente Pobre!! Rendem mais do que depósitos a prazo.

Pronto, agora vou só ali fazer xixi à porta de um balcão do BPI. Se os sem abrigo podem, eu também posso, afinal somos todos iguais ou não?