terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O efeito borboleta de tomar no cú

Epá têm acontecido tantas coisas boas, passiveis de serem transformadas num bom post de pseudo-humor, e eu ainda não comentei sobre nada. Pois é, continuo sem tempo para escrever, e parece que o meu espirito critico está doente. Deve ter ido à festa de Carnaval desfilar semi-nu com a Fanny e ficou com uma pneumonia, portanto não se admirem que o final desta “história” seja uma merda.

Bom… parece que o Bagão Félix, Gentil Martins e João César das Neves, saíram do clube dos homofóbicos de propósito para serem os primeiros cavalheiros, aristocratas, machões a assinar uma petição contra o casamento homossexual e o abordo, de nome "Defender o Futuro”.

Segundo estas almas iluminadas, estas duas leis "têm vindo a corroer o tecido social do país”.

Ao que parece, quando um casal do mesmo sexo se decide casar, a fatura do BPN aumenta e o Oliveira e Costa vai ficando isento de culpas, é o efeito borboleta, por cada união de duas pessoas crescidas, donas do seu nariz, vão 5 pessoas para o desemprego. Desde que esta lei foi aprovada, apareceram do nada quase 1 milhão de Portugueses desempregados. E a culpa é de quem? Pumba, é dos homossexuais que mexem com as pessoas, obrigando-as a tornarem-se corruptas, incompetentes, etc e tal...

Assim à vista desarmada, é difícil de perceber onde é que um aborto afeta a nossa economia. Mas eu explico… uma mulher que engravida após ter sido abusada sexualmente, não pode abortar, porque pode estar para dar à luz uma criança que pode muito bem vir a ser o novo messias, o salvador de Portugal, tipo um D. Sebastião reencarnado. No limite, é mais uma para entregar na casa pia.

Atenção que esta petição até poderia fazer sentido, se fosse escrita no tempo em que o Marquês de Pombal era vivo, quando as pessoas eram estupidas. Ah, se calhar também fazia sentido, depois do Francisco José Viegas ter escrito que iria mandar um fiscal da Autoridade Tributária e Aduaneira tomar no cu, se tivesse de ser fiscalizado à porta de um estabelecimento.

Sabem como é… para o País avançar é preciso faturar, se os fiscais decidirem todos ir tomar no cú, assim não vamos lá.

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