sexta-feira, 10 de maio de 2013

O Papel mágico do Ministério da Educação

Hoje, queria escrever-vos algo profundo que tocasse nos vossos corações. Mas não faz muito o meu género. Se querem romance vão até a uma “Boîte” engatar um velho rico que vos pague as contas. “Ah, mas isso não é Romântico”, pois não, mas ao menos livravam-se do crédito da Cofidis e da prestação do Carro.

Apetece-me falar dos exames da quarta classe e daquele documento que os putos tiveram de assinar antes de fazer o exame, onde juravam por Deus, pela alma da Avó que ainda não morreu, e pelo Querido Líder, que não iam utilizar telemóveis ou equipamentos multimédia durante os exames.

Quanto aos exames, é uma forma de aferir se os putos estão a aprender bem as cenas, não me incomoda muito. Não quero saber se faz lembrar o Estado Novo. Já estamos mesmo a viver no Estado Novo Vesrsão 2.0, por isso tranquilo, é da maneira que os putos aprendem cedo o que é a austeridade e que a vida não é fácil.

Relativamente ao dito documento:

Primeiro, pôr um puto que ainda não sabe que a pilinha e o pipi servem para fazer outras coisas para além de xixi, a assinar um documento deste tipo é só estupido.

O Ministério da Educação acha mesmo que os putos se vão sentir intimidados e impedidos de copiar por colocarem o seu nome num documento, que provavelmente nem leram? Hum? Ou é uma espécie de papel mágico, que contagia os miúdos de uma honestidade desmedida?

Segundo, onde é que está a autoridade de um professor? No meu tempo, equipamentos multimédia, eram proibidos na sala de aula e ponto final (quando tive um foi no secundário, mas é a mesma coisa).

Portanto, se um puto for apanhado a mexer no telemóvel, este tem de ser repreendido pelo professor e não por um papel mágico. O telefone é confiscado, enviado para o conselho diretivo, para posteriormente ser recolhido pelo Pai despesista, que comprou um telemóvel XPTO a um puto de 8 anos;

Podiam tentar usar o papel mágico para tentar resolver o problema do Bullying. Punham os putos a assinar um documento idêntico a dizer: “Prometo pela minha Honra, que não vou bater, nem gozar nenhum dos meus colegas, mesmo que sejam miúdas estupidas. Caso contrario, sou expulso da escola e reprovo o ano”

Se resultar avisem, assim quando tiver filhos, obrigo os gajos a assinarem todos um papel a dizer que nunca me vão dar despesas, nem engravidar uma miúda precocemente, não vão apanhar doenças sexualmente transmissíveis, nem dar outras dores de cabeça”.

Já agora, é só material multimédia ou as tradicionais cabulas em papel são permitidas? Espero que reciclem os documentos de honra e que os transforme em rolos de papel higiénico colorido.

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