sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Ohh Mãe dá-me dinheiro!

Após leitura atenta da noticia do Económico com o titulo BCE empresta 200 mil milhões ao FMI para salvar o euro (http://economico.sapo.pt), apeteceu-me transcrever um pequeno excerto da noticia, para poder divagar.

"bancos centrais da região do euro deverão receber autorização do Banco Central Europeu (BCE) para concederem até 200 mil milhões de euros ao FMI com vista a que, através de um veículo criado para o efeito, seja possível sanear as contas dos países em dificuldades".

Basta como eu, ser um pouco interessado nestes temas, e até mesmo sem perceber um “pentelho” de política – se o Catroga pode dizer e é DR eu também posso – para ao ler esta noticia colocar a seguinte questão:

Mas Porque é que o BCE não financia diretamente os países da zona euro?

Será que isto tem alguma coisa a ver com o interesse na obtenção de juros mais altos? Vejo isto como uma questão fraternal, e para que se perceba bem o que acho acerca deste tema dou um exemplo fazendo um pequeno “Script” em que se destacam 3 figuras: BCE é o Pai, FMI é a Mãe e Portugal é o Filho.

O Pai (BCE) está cheio de cacau, é o homem lá de casa, trabalha para sustentar a mãe e o seu pequeno filho. Como bom pai ou não dependendo do ponto de vista de cada um, o Pai dá dinheiro á Mãe (FMI) para poder “governar” e para responder as necessidades do filho (Portugal).

O filhote está à rasquinha e precisa de uns trocos para ir à viagem de finalistas ou comprar cenas, assim pede dinheiro ao Pai, que por sua vez dá uma quantia razoável à Mãe, que vai racionar o dinheiro para posteriormente ir transmitindo ao filho consoante o seu comportamento na escola e em geral (vamos considerar isto o Juro).

E prontinho é assim que isto funciona. O BCE tem medo de nos dar a “massa” para a mão, porque depois gastamos tudo em gomas e jogos para a PS3 ou drogas, e assim não pode ser, todos nós precisamos de uma Mãe que nos guia nesta efémera vida.


Sem comentários:

Enviar um comentário