terça-feira, 13 de novembro de 2012

Da Isabelinha Jonet

Depois do post sobre a gorda onde a Isabel Jonet veio ao barulho, senti a necessidade de falar um pouco mais sobre o assunto…

As afirmações da Isabel Jonet são muito discutíveis. Por um lado é verdade que muita gente andou a viver à grande e à francesa, com o auxilio de créditos para ir de férias e comprar carros novos. Mas não podemos generalizar esta conversa.

Está claro que é necessário não deixar a água a correr, apagar as luzes, não deixar os equipamentos em stand-by, deixar o carro na garagem e andar de transportes públicos, etc, etc, etc…

Acho que é obvio que as famílias que atravessam graves dificuldades financeiras, não podem aprender a ficar ainda mais pobres. Também acho que não foi intenção de Jonet falar destas pessoas….

Eu enquadro-me no tipo de famílias que forçosamente tiveram de apertar o cinto e de prescindir de alguns luxos. No meu caso em particular o ajuste foi pró-ativo, noutros casos dado o aumento constante de impostos e diminuição de salários, o ajuste foi simplesmente natural.

Não foi preciso e não é preciso vir uma Tia à televisão, que faz caridade porque não tem mais nada que fazer, dado que não precisa de trabalhar, dizer que temos de poupar, recorrendo a exemplos completamente estapafúrdios.

1º Não somos da Elite, mas não somos estúpidos.
2º Não temos de ouvir estas merdas de uma pessoa que tem a barriga bem cheia. Para isso existem políticos;
3º Estamos cansados de ouvir que conseguimos apertar mais o cinto e que aguentamos tudo e mais alguma coisa.
 
E claro que este meu desagrado para com as afirmações da Jonet não lhe retiram o mérito do bom trabalho desenvolvido no banco alimentar contra a fome.

E pronto é só isto.

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