quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Crise na área de assaltos a casas


Ultimamente tenho lido muitas noticias sobre assaltos a casas particulares. Diz que os bandidos entram casas a dentro, partem e viram tudo o que é “buraco” para encontrar ouro e/ou dinheiro.

Diz que até entram com pessoas lá dentro. Esta merda aflige-me, porque posso estar a fazer cocó e não gosto nada de ser interrompido quando estou concentrado, perco logo a vontade e depois os gazes sobem-me para o peito e dá-me afrontamentos. Depois não há comprimidos de carvão que me valham..

Eu cá não tenho nada para roubar, por isso comigo os bandidos estavam fudidos, sou o pesadelo de qualquer bandido, a não ser que seja um bandido que goste de molestar garotinhos lindos à bruta.

Um assalto à minha casa era apenas uma descarga de adrenalina desnecessária. Lá em casa a única cena dourada que temos, é a breguilha das minhas calças de ganga compradas na H&M e as pulseiras de pechisbeque da minha mulher adquiridas na mesma loja.

Quanto ao dinheiro, “bitch please”. Nem vou comentar sobre dinheiro, com medo de não ter dinheiro suficiente para pagar a elevada fatura de luz que aí vem, por ter sido esbanjador de energia, enquanto escrevia no meu PC sobre o dinheiro que não tenho.

São tantos os assaltos a casas que qualquer dia os assaltantes vão ter de mudar de ramo. A crise não perdoa a ninguém e a área de assaltos a casas particulares está a ficar com mercado de trabalho estrangulado. Qualquer dia vão chegar a casa de um gajo e “DASSS já foi assaltada…” Vai ser como os vendedores da ZON quando vão lá a casa perguntar se não quero comprar um serviço que já tenho instalado, só com a diferença que não vão poder perguntar se estou satisfeito com o serviço que tenho.

Pelo sim pelo não, vou virar a minha casa do avesso e deixar tudo em pantanas. Assim a probabilidade de assalto fica reduzida, e não corro o risco de que me levem a PS3 e os CD’s de Pearl Jam!

Só queria ver a cara dos bandidos
PS: A alternativa dos bandidos é o negócio da Politica. Dá para continuar a roubar quem já foi brutalmente roubado de forma ilimitada.

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