sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Passos diz que nunca aconselhou os portugueses a emigrar.


"Ninguém aconselhou os portugueses a emigrar. A emigração, quando ocorre de forma mais massiva, expressa sempre uma situação de défice e de não solução interna na economia que o origina. Hoje vivemos em Portugal um tempo de recessão económica e muitos portugueses não encontram em Portugal as oportunidades de realização profissional e de emprego de que dependem para satisfazer as suas responsabilidades familiares. Essa é a razão pela qual muitas pessoas procuram outras soluções fora de Portugal"

                                                                 Pedro Passos Coelho, Janeiro de 2013

Quando questionado se aconselharia os professores excedentários que temos a abandonarem a sua zona de conforto e a procurarem emprego noutro sítio, respondeu:

“Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade ao nível do ensino básico e secundário (…) tudo o que tem a ver com tecnologias de informação e do conhecimento, e ainda em áreas muito relacionadas com a saúde, com a educação, com a área ambiental, com comunicações (…)Sabemos que há muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio sistema privado não consegue ter oferta para todos (…)Estamos com uma demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e encontrar aí uma alternativa”

                                                                Pedro Passos Coelho, Dezembro de 2011

Conclusão. É tudo uma questão de má interpretação das pessoas em geral, ou os professores que temos não são Portugueses, portanto não foram incluídos no conselho do Primeiro Ministro.

Confere que o primeiro ministro tem uma memória super apurada.

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