quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Troika de palavras


Depois de implementadas e aprovadas as novas medidas de austeridade do Governo de Passitos Coelho, veio cá o FMI ver das cenas..

Para estimular a nossa economia, vieram cá dormir no Hotel Ritz (Lisboa), comeram umas “buchas” de fiambre e queijo acompanhadas de uma água com gás , estiverem reunidos com os membros do nosso Governo para chegarem à conclusão que estamos no bom caminho! Depois de poucos cortes na despesa e de  grandes aumentos nos impostos, levamos uma nota positiva, não foi excelente porque excelentes são eles…

Até aqui está tudo bem, é tolerável levar-mos um “Bom” no teste da disciplina que é a Republica. Mas como diz o outro, se não “caga à entrada, caga à saída”, e assim foi, de saída os tipos viraram-se para os indivíduos do Governo e disseram: “olhem lá, já que se apertam todos tão bem, para acelerar o passo, de forma a que recuperemos mais rapidamente o jurozito deixo-vos uma recomendação”:

Façam ai uma reduçãozinha nos salários no sector privado que, para estes «seguirem o exemplo» do sector público para estimular a competitividade.

Srs do FMI, se não sabem eu explico. A inflação (que caso, não saibam o que é eu explico também) e o aumento dos impostos, fazem obviamente aumentar o nosso custo de vida. Se as nossas despesas aumentão e os nossos vencimentos não (pelo menos para o comum dos mortais que saca ai uns 800 euros no máximo por mês) isto significa que o nosso vencimento tem vindo a ser exponencialmente reduzido ao longo dos anos.

A reforma da função publica era absolutamente necessária. São funcionários do Estado, geram despesa, logo tem de ser reajustados alguns salários chorudos. Agora o sector privado é privado… é supostamente autossuficiente… não obstante os seus administradores auferirem quantias de dinheiro absurdas, e esse facto vai “estrangular” a possibilidade de muitos funcionários privados poderem ser aumentados, colocando também as suas progressões em ultimo plano.

São cenas, cenas que o País não entende, cenas que exigimos uma explicação. Cada vez mais somos como os cães, somos submissos…

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