“Habemos Metro!” Clamaram as pessoas que estavam na estação do
Aeroporto de lisboa.
O Velho do Restelo disse logo: “que se foda o metro, eu quero
é andar de autocarro, é giro ver a vista enquanto sustenho a respiração. Além disso
não tenho dinheiro para viajar de avião, e ir a Moscavide e Encarnação não interessa
nem ao menino Jesus, que a viajar, é no camelo do rei mago que às vezes pede
emprestado”.
Não partilho da opinião do velho do Restelo, considero que
esta nova ligação é brutal!
Fico é sempre de pé atrás com os elevados tempos e custos
destas empreitadas. Custos que poderiam ser mitigados se não tivessem a mania
de colocar o piso em pedra mármore.
Mais um bocadinho e forravam as novas estações com folha de
ouro e incrustavam uns diamantes nas paredes, mas felizmente já se gastou o
ouro dos cofres para se pagar os campos de golf, e o Castelo Branco não leva diamantes para o aeroporto, só na condição de ser revistada(o) pelos meninos da alfândega.
Os Taxistas demonstraram rapidamente o seu desagrado, não
pela perda de clientes, mas sim pela diminuição da probabilidade de serem os
primeiros a tirar do serio as pessoas acabadinhas de regressar de um relaxante período
de férias.
“Isto é assim meus amigos, eles voltam para aqui todos relaxados,
felizes e sorridentes. Nós recebemo-los sempre com o nosso ar rezingão, não
lhes dizemos boa tarde com a nossa habitual má educação só para os tirar do
sério. E agora? Hum? e agora quem é que vai repor o equilíbrio no mundo? Hum?”
Felizmente ninguém notou a fúria dos taxistas, dado que esse
é o seu estado natural. Agora é esperar e ver onde vai parar este movimento Rude Taxi, da ultima vez que nos livramos de uma coisa parecida, foram todos ali para aos anjos.
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