"Ninguém aconselhou os portugueses a emigrar. A emigração, quando ocorre de forma mais massiva, expressa sempre uma situação de défice e de não solução interna na economia que o origina. Hoje vivemos em Portugal um tempo de recessão económica e muitos portugueses não encontram em Portugal as oportunidades de realização profissional e de emprego de que dependem para satisfazer as suas responsabilidades familiares. Essa é a razão pela qual muitas pessoas procuram outras soluções fora de Portugal"
Pedro Passos Coelho, Janeiro de 2013
Quando questionado se aconselharia os professores
excedentários que temos a abandonarem a sua zona de conforto e a procurarem
emprego noutro sítio, respondeu:
“Em Angola e não só. O Brasil tem também uma grande necessidade
ao nível do ensino básico e secundário (…) tudo o que tem a ver com tecnologias
de informação e do conhecimento, e ainda em áreas muito relacionadas com a
saúde, com a educação, com a área ambiental, com comunicações (…)Sabemos que há
muitos professores em Portugal que não têm, nesta altura, ocupação. E o próprio
sistema privado não consegue ter oferta para todos (…)Estamos com uma
demografia decrescente, como todos sabem, e portanto nos próximos anos haverá
muita gente em Portugal que, das duas uma: ou consegue nessa área fazer
formação e estar disponível para outras áreas ou, querendo manter-se sobretudo
como professores, podem olhar para todo o mercado da língua portuguesa e
encontrar aí uma alternativa”
Pedro Passos Coelho, Dezembro de 2011
Conclusão. É tudo uma questão de má interpretação das
pessoas em geral, ou os professores que temos não são Portugueses, portanto não
foram incluídos no conselho do Primeiro Ministro.
Confere que o primeiro ministro tem uma memória super
apurada.
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