terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Mau Hálito
Inexplicavelmente, as pessoas com mau hálito, têm tendência para entrar dentro da nossa “bolha” e falar muito perto das nossas caras. Às vezes até nos cospem um bocadinho, o que torna tudo ainda mais dramático.
É que nem vale a pena um gajo afastar/virar a cara, na tentativa desesperada de encontrar ar limpo, ou pôr a mão/casaco em frente à boca, porque eles não percebem os sinais! Como é que não conseguem ler a nossa linguagem corporal e perceber que estamos enojados?!?!?! Se eu visse um gajo a virar a cara e a evitar respirar, ao ponto de quase desmaiar por apneia prolongada, acho que iria perceber a mensagem…
Mas as “pessoas mau hálito” não percebem, quanto mais nos afastamos, mais elas se chegam perto, e maior é a necessidade de falar mais um bocadinho.
Entretanto quando a “pessoa mau hálito” acaba o seu discurso, damo-nos conta que não assimilámos nada da conversa que teve connosco, porque o nosso cérebro passou o tempo todo a gritar, não nos deixando ouvir nada: “Credooooo, ohh meu deus, que bafo, dasss, quando é que este gajo para de falar, vou afastar-me, põe a mão à frente da cara, vira a cara…”
Sem termos culpa, corremos o risco de passar por parvos ou surdos, por não percebemos as merdas à primeira.
Inevitavelmente a conversa terá de ser reformulada, só que desta vez vamos forçosamente ter de perceber o que a “pessoa mau hálito” nos quer dizer, e lá temos nós que suportar a dobrar o ar rarefeito, pior do que um balneário impregnado com cheiro a rabos suados.
A explicação para isto é simples: Estas pessoas não têm cuidado com elas próprias, logo também não têm cuidado connosco. A prova disto é que um gajo(a) que têm um hálito fresco e agradável, raramente desrespeita a nossa bolha.
Se não nos respeitam porque que nós os respeitamos? A partir de hoje, não vou fazer fretes, e vou passar a dizer que gosto de preservar o meu espaço particular, só para não lhes dizer que deviam parar de comer cocó.
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