As afirmações da Isabel Jonet são muito discutíveis. Por um lado é verdade que muita gente andou a
viver à grande e à francesa, com o auxilio de créditos para ir de férias e
comprar carros novos. Mas não podemos generalizar esta conversa.
Está claro que é necessário não deixar a água a correr,
apagar as luzes, não deixar os equipamentos em stand-by, deixar o carro na
garagem e andar de transportes públicos, etc, etc, etc…
Acho que é obvio que as famílias que atravessam graves
dificuldades financeiras, não podem aprender a ficar ainda mais pobres. Também acho
que não foi intenção de Jonet falar destas pessoas….
Eu enquadro-me no tipo de famílias que forçosamente tiveram
de apertar o cinto e de prescindir de alguns luxos. No meu caso em particular o
ajuste foi pró-ativo, noutros casos dado o aumento constante de impostos e
diminuição de salários, o ajuste foi simplesmente natural.
Não foi preciso e não é preciso vir uma Tia à televisão, que
faz caridade porque não tem mais nada que fazer, dado que não precisa de
trabalhar, dizer que temos de poupar, recorrendo a exemplos completamente
estapafúrdios.
1º Não somos da Elite, mas não somos estúpidos.
2º Não temos de ouvir estas merdas de uma pessoa que tem a
barriga bem cheia. Para isso existem políticos;
3º Estamos cansados de ouvir que conseguimos apertar mais o cinto e que aguentamos tudo e mais
alguma coisa.
E claro que este meu desagrado para com as afirmações da Jonet
não lhe retiram o mérito do bom trabalho desenvolvido no banco alimentar contra
a fome.
E pronto é só isto.
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