“Apenas” 9dias depois do primeiro ministro ter
comunicado ao País mais medidas de austeridade e logo após todas as
pessoas do universo terem emitido a sua opinião destrutiva e construtiva
sobre esta matéria, o Paulo Portas entra pela porta do cavalo que esteve a
montar durante 9 dias seguidos, onde do alto do seu bronze decidiu
finalmente dizer alguma coisa.
Estávamos
todos na espectativa para ver o
que o político mais cristão de Portugal tinha para nos dizer. Ao meio
dia e picos o gajo começou a falar, pouco tempo depois arrumou as
cabulas na pastinha e pôs-se a andar, porque já sabem como é que é, o
solário não espera por ninguém.
Que
conclusões tirei eu da conversa? Poucas, uma vez que senti que ele
andou à roda, a roda, a roda, a roda e conclusão? Nem que sim, nem que
não. Eis o que percebi do seu soberbo discurso politico traduzido para Português cansado:
“Não
concordo com a medida que diz respeito à TSU, porque tive 9dias para ouvir as opiniões de umas 56783 pessoas, logo não posso ser eu a dizer que concordo, além disso não
quero ter nada a ver com isso porque quando foi a altura de decidir, eu
tinha uma consulta na esteticista e não pude ir - nem sabem o quão difícil é por vezes marcar uma consulta com Rose.
Por
não ter testículos vou ter que dizer que sim a esta medida, porque o
outro diz que é o melhor para o País, mas na realidade eu não quero é
correr o risco de criar ainda mais instabilidade nesta coligação e
consequentemente perder o meu querido tacho para outro gajo que não
entende a moda e a decoração como eu ”
Pergunto eu: tanto tempo só para dizer isto? Agora só falta dar uma desculpa parva:
“ah
eu sou muito responsável, fiquem sabendo que neste tempo todo em que não tiveram noticias minhas, estive à procura
dos documentos dos submarinos, é preciso acionar a garantia, pois a sala
dos torpedos tem as paredes pintadas de branco quando o pretendido era
serem todas em fúchsia a mandar para o rosa azulado. isto meus caros é não deixar o país na penúria ok?! ”
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