Pois é!!! Cá estou eu de volta e em força depois de duas
semanas de férias. Espero ser mais assíduo na escrita, pois não posso deixar
as 10 pessoas que cá vêm todos os dias sem coisas absurdas para ler.
Como tiveram oportunidade de ler em posts anteriores as
minhas férias foram a loucura total, grandes dias de praia com a minha linda mulher e cão, acompanhadas de
revistas com fotografias e de grandes
noitadas caseiras, que num dia de loucura fomos meninos para chegar a casa lá para as 23:59. Não tive muito tempo livre para dedicar aqui ao estaminé. Estive ocupado a fazer nenhum.
Andei atento às emissões dos jogos Olímpicos na RTP2. Aquilo lá na RTP2 é que deve ter sido a loucura de audiências. Para variar tiveram de dar uso aos equipamentos informáticos e muitos colaboradores devem ter tido uns esgotamentos. Não se pode aumentar a carga de trabalho assim de um dia para o outro, há que habituá-los primeiro com coisinhas para fazer, tipo ir buscar uns cafés e deslocarem-se sozinhos ao WC.
Claro que depois dos jogos Olímpicos, vão voltar às mesmas audiências
que o Porto Canal, que são aí umas duas pessoas. Uma porque se tratou de um terrível
lapso enquanto fazia Zaping, e a outra é o Professor Marcelo, no caso do
Porto Canal, para matar as malditas saudades do Juca Magalhães e, no caso da RTP2, é porque
gosta de saber de tudo o que se passa e não se passa em Portugal para mais tarde ter o que comentar.
Provoca-me um certo desconforto e um ligeiro desequilíbrio hormonal
ter que pagar a um canal que transmite programas como o “Eclésia”. Se os gajos
me contratassem é que era, dava uma dinamizada no canal e no programa.
Não é que não tenha interesse termos um programa com conteúdos
religiosos, é sempre giro saber o que Deus andou a tramar nas férias. Mas a
malta quer é pessoas como a Fátima Lopes que fingem ter sentimentos e que sofrem com a vida de
solidão de alguns idosos. Para o “Eclésia” funcionar era introduzir um concurso
via telefone:
“ Então irmão ainda não ligou para o 707? Ligue, pode ser que
ganhe uma Bíblia portátil para poder ler quando estiver preso! Sim, porque com o
dinheiro que o Sr. contribuinte desembolsa todos os meses para pagar os fantásticos
conteúdos da RTP, não tardará em ter de roubar para sustentar a sua família e
claro, se for pobre o suficiente, vai dentro num instante. E depois? Como vai
ocupar o seu tempo? Vá, venha daí e ligue!! ”
A aposta num programa para agnósticos não ia resultar, não
acreditam em nada.
E pronto. É isto que tenho para dizer. Agora vou só ali
trocar de calças que me mijei todo depois de ouvir a música da Fanny.
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